terça-feira, 14 de agosto de 2012

GIPE e Serra do Espinhaço na Revista Doce Mar de Minas

Confira, na íntegra, a reportagem publicada na Revista Doce Mar de Minas (Ano 2, edição 8, maio/junho 2012), sobre a Serra do Espinhaço e o Grupo Integrado da Pesquisas do Espinhaço, o GIPE!


sábado, 11 de agosto de 2012

VI SAPIS - Seminário sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social


Agora é oficial: o SAPIS, evento organizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, através do Programa EICOS-IP será realizado em setembro de 2013, na cidade de Belo Horizonte/MG, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), através do Grupo Integrado do Pesquisa do Espinhaço (GIPE).

Atualmente o SAPIS é um dos mais importantes fóruns no Brasil a discutir a temática da inclusão social em áreas protegidas, com a missão de ampliar significativamente o debate e permitir o intercâmbio de informações e experiências entre os diferentes grupos interessados neste tema no país.

Sobre o SAPIS:

A participação ativa da sociedade no processo de tomada de decisões constitui, atualmente, uma das premissas centrais da política ambiental brasileira. Este é também o enfoque prioritário das principais políticas para proteção e conservação de recursos naturais no Brasil, destacando-se o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (2000), a Política Nacional de Biodiversidade (2002) e o Plano Nacional de Áreas Protegidas (2006). O tema da inclusão social representa, portanto, o ponto de partida para as estratégias de gestão de áreas protegidas no país, no que tange às parcerias, ao compartilhamento de responsabilidades e à distribuição justa e eqüitativa dos benefícios gerados pela proteção da natureza.

No entanto, ainda é muito recente no país a realização de pesquisas e iniciativas interdisciplinares capazes de conduzir ao desenvolvimento de metodologias inovadoras e/ou discussões mais complexas, envolvendo simultaneamente os olhares e perspectivas das diferentes áreas do conhecimento.

Tendo como ponto de partida esse cenário, a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, através do Programa de Pós Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (EICOS/IP/UFRJ) promoveu, em parceria com outras instituições, o I e o II Seminário sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social, nos anos de 2005 e 2006, respectivamente, ainda com dimensão regional. A contribuição dos resultados obtidos nestas duas edições do evento, foi consolidada em edição especial do Caderno Virtual de Turismo (www.ivt-rj.net/sapis).

Desta forma, em 2007, o seminário em sua terceira edição passou a ser designado “Seminário Brasileiro sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social”. A contribuição dos resultados obtidos nas três edições do evento está consolidada em seus anais, com mais de 300 trabalhos apresentados e editados sob a forma do periódico “Áreas Protegidas e Inclusão Social: tendências e perspectivas (ISSN 1982-2251)”.

Com a responsabilidade de, atualmente, ser um dos mais importantes fóruns no Brasil a discutir a temática da inclusão social em áreas protegidas e, ao mesmo tempo, com a missão de ampliar significativamente o debate e permitir o intercâmbio de informações e experiências entre os diferentes grupos interessados neste tema no país, as duas edições seguintes do SAPIS foram realizadas na região Norte.

A consolidação do evento no cenário nacional, a relevância dos trabalhos apresentados e a participação crescente de pesquisadores e estudantes de diferentes países latinoamericanos levaram a Comissão Organizadora a ampliar a abrangência do evento em sua sexta edição, passando a ser chamado de “Seminário Latinoamericano sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social”. Tal proposta visa promover uma aproximação e maior compreensão das políticas de proteção da natureza adotadas pelos países da América Latina, bem como a troca de experiências a partir de diferentes realidades vivenciadas por gestores, pesquisadores e atores sociais. Ao mesmo tempo, um evento voltado para o cenário latino americano pretende possibilitar o diálogo entre diferentes centros de pesquisa dedicados à temática da inclusão social e áreas protegidas, de maneira a incentivar parcerias futuras voltadas ao incremento das reflexões e pesquisas nessa área.

Dessa forma, em sua sexta edição, o SAPIS retoma e revisita conceitos e temas já trabalhados em suas edições anteriores, ao mesmo tempo em que procura conferir um enfoque prioritário à dimensão cultural e sua relação com as áreas protegidas. Nessa direção, o tema central do VI SAPIS será:

“Áreas Protegidas, Dimensão Cultural e Tendências de Transformação do Território no Brasil”.

Fique de olho! Maires informações sobre o SAPIS aqui

terça-feira, 5 de julho de 2011

I Encontro do GIPE em Diamantina / MG

Durante os dias 1 e 3 de julho de 2011 foi realizado em Diamantina/MG o I Encontro do GIPE com dois objetivos muito especiais. O primeiro deles foi promover o encontro entre todos os membros do GIPE, espalhados em dois núcleos: UFVJM/Diamantina e UFMG/Belo Horizonte. O segundo foi a construção em conjunto do escopo e estrutura do primeiro livro do GIPE, sobre a Serra do Espinhaço, previsto para o final do ano de 2012.

O primeiro dia do Encontro, que aconteceu na sede do GIPE, localizada em Diamantina na rua Silvério Lessa, foi destinado a conhecer o espaço e as exposições que acontecem na casa e que atendem várias escolas da região, apresentando conteúdos importantes sobre a formação do planeta, sistema solar e arqueologia, essenciais à compreensão da formação da Serra do Espinhaço.


Neste primeiro momento foi realizada uma apresentação formal do GIPE para os alunos do Curso de Graduação em Humanidades, da UFVJM, monitores voluntários e responsáveis pela construção das exposições, sob o auxílio dos professores Marcelino Morais, Danielle Piuzana e Marcelo Fagundes, membros do GIPE.


O processo de construção do escopo do livro do GIPE levou em consideração as formações dos membros e seus interesses em temas de pesquisa distintos, sempre na região do Espinhaço porém com olhares diferenciados. A proposta do grupo é a criação de um livro com conteúdo científico, acessível a qualquer público acadêmico, interdisciplinar e provocativo, com intuito de gerar reflexões sobre diversas temáticas.


No final do Encontro o aproveitamento foi muito positivo. A experiência da criação de uma reunião entre todos os membros, dos dois núcleos, foi muito proveitosa e agradável e contribuiu bastante para o andamento dos trabalhos do GIPE. A todos que estiveram presente, nosso muito obrigada! Abaixo a primeira Foto Oficial dos GIPEIROS, em frente ao Instituto Casa da Glória!



Ao GIPE, muito trabalho e pesquisas pela frente, com os olhos sempre voltados para o Espinhaço!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Nova sede do GIPE em Diamantina

Entre os dias 01 e 03 de julho de 2011 acontecerá o Primeiro Encontro do GIPE em Diamantina, com o objetivo de planejar o primeiro livro do grupo e conhecer a nova sede do GIPE em Diamantina!


espaço da Casa GIPE é fruto do trabalho dedicado dos Gipeiros de Diamantina/MG, professores e alunos do núcleo da UFVJM, e está sediada na conhecida casa Silvério Lessa, uma extensão do Instituto Casa da Glória IGC


Depois de um longo trabalho de limpeza e restauração, a casa está pronta para uso e equipada com computadores, data show, caixa de som e tela para a realização de eventos, sedidos pela Prefeitura de Diamantina!


Além de ser uma extesão do GIPE em Diamantina a Casa Silvério Lessa será um espaço de conhecimento e abrigará exposições, oficinas ambientais, salas de estudo e monitoria, observatório e túnel do conhecimento, criando um espaço de abordagem da Serra do Espinhaço, com o objetivo de aproximar cada vez mais as pessoas da montanha!


Confira algumas fotos:









O pessoal de Diamantina também tem realizado importantes avanços na pesquisa. O trabalho: 



O Caminho de Diamantina a São João da Chapada: Olhares, Percepções e Interpretações para o Século XIX. 
Fabrício Antonio Lopes, Alcione Rodrigues Milagres, Danielle Piuzana, Marcelino Morais, Bernardo Gontijo.

Foi premiado na:
XIII JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
III MOSTRA DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFVJM
09 a 13 DE MAIO DE 2011
DIAMANTINA - MG

Confira:
Obrigada Gipeiros de Diamantina pela bela e importante iniciativa! Parabéns pelo excelente trabalho! Agora teremos muito trabalho à vista na Casa do Gipe! E começa já neste final de semana!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Megadiversidade - Espinhaço

Pra quem ainda não conhece, segue o link para download da Revista Megadiversidade, edição especial sobre o Espinhaço, lançada pela Conservation Internacional, de dezembro de 2008.

Dêem uma olhada quanto artigo bacana:

ApresentaçãoJOSÉ CARLOS CARVALHO

Uma geografia para a Cadeia do Espinhaço

BERNARDO MACHADO GONTIJO
A flora dos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço
ALESSANDRO RAPINI, PATRÍCIA LUZ RIBEIRO, SABRINA LAMBERT & JOSÉ RUBENS PIRANI

Diversidade dos campos rupestres ferruginosos no Quadrilátero Ferrífero, MG
CLAUDIA MARIA JACOBI & FLÁVIO FONSECA DO CARMO 


Fitofisionomia da Caatinga associada à Cadeia do Espinhaço

DANIELA ZAPPI

Relações florísticas entre as fitofisionomias florestais da Cadeia do Espinhaço, Brasil
Artigo / Anexo
LUCIANA HIROMI YOSHINO KAMINO, ARY TEIXEIRA DE OLIVEIRA-FILHO & JOÃO RENATO STEHMANN

Diversidade e conservação das pteridófitas na Cadeia do Espinhaço, Brasil
ALEXANDRE SALINO & THAÍS ELIAS ALMEIDA

Inventário e distribuição geográfica das gramíneas (Poaceae) na Cadeia do Espinhaço, Brasil
PEDRO LAGE VIANA & TARCISO SOUZA FILGUEIRAS

Eriocaulaceae na Cadeia do Espinhaço - riqueza, endemismo e ameaças

FABIANE NEPOMUCENO COSTA, MARCELO TROVÓ & PAULO TAKEO SANO

Bromeliaceae da Cadeia do Espinhaço
LEONARDO M. VERSIEUX, TÂNIA WENDT, RAFAEL BATISTA LOUZADA & MARIA DAS GRAÇAS LAPA WANDERLEY
Diversidade e endemismo das Cactaceae na Cadeia do EspinhaçoDANIELA ZAPPI & NIGEL TAYLOR

Diversidade florística de Leguminosae Adans. en áreas de campos rupestresVALQUÍRIA FERREIRA DUTRA, FLÁVIA CRISTINA PINTO GARCIA, HAROLDO CAVALCANTE DE LIMA & LUCIANO PAGANUCCI DE QUEIROZ

Fauna de abelhas ( Hymenoptera, Apoidea) nos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço (Minas Gerais e Bahia, Brasil): riqueza de espécies, padrões de distribuição e ameaças para conservação
ALEXSANDER ARAÚJO AZEVEDO, FERNANDO A. SILVEIRA, CÂNDIDA MARIA LIMA AGUIAR & VIVIANE SILVA PEREIRA

Status do conhecimento, endemismo e conservação de anfíbios anuros da Cadeia do Espinhaço
FELIPE S. F. LEITE, FLORA A. JUNCÁ & PAULA C. ETEROVICK

Biodiversidade e conservação de peixes do Complexo do Espinhaço
CARLOS BERNARDO MASCARENHAS ALVES, CECÍLIA GONTIJO LEAL, MARCELO FULGÊNCIO GUEDES DE BRITO & ALEXANDRE CLISTENES DE ALCÂNTARA SANTOS

As aves dos campos rupestres da Cadeia do Espinhaço - diversidade, endemismo e conservação
MARCELO FERREIRA DE VASCONCELOS, LEONARDO ESTEVES LOPES, CAIO GRACO MACHADO & MARCOS RODRIGUES

Mamíferos da Cadeia do Espinhaço - riqueza, ameaças e estratégias para conservação
LEONARDO GUIMARÃES LESSA, BÁRBARA MARIA DE ANDRADE COSTA, DANIELA MUNHOZ ROSSONI, VALÉRIA CUNHA TAVARES, LUIS GUSTAVO DIAS, EDSEL AMORIM MORAES JÚNIOR & JOAQUIM DE ARAÚJO SILVA

Distribuição espacial do esforço de pesquisa biológica na Serra do Cipó, Minas Gerais
JOÃO AUGUSTO MADEIRA, KÁTIA TORRES RIBEIRO, MARCELO JULIANO RABELO OLIVEIRA, JAQUELINE SERAFIM DO NASCIMENTO, CELSO DO LAGO PAIVA

Identificação de áreas insubstituíveis para conservação da Cadeia do Espinhaço, estados de Minas Gerais e Bahia, Brasil
Artigo / Anexo
JOAQUIM DE ARAÚJO SILVA, RICARDO BOMFIM MACHADO, ALEXSANDER ARAÚJO AZEVEDO, GLÁUCIA MOREIRA DRUMOND, RAFAEL LUIS FONSECA, MAÍRA FIGUEIREDO GOULART, EDSEL AMORIM MORAES JÚNIOR, CÁSSIO SOARES MARTINS & MÁRIO BARROSO RAMOS NETO 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Foto da nossa última reunião que aconteceu dia 06/05/2011, no IGC - UFMG.


quinta-feira, 10 de março de 2011

O GIPE e a Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço

O Programa "O Homem e a Biosfera - MaB", lançado em 1971 pela UNESCO, é um programa mundial de cooperação científica internacional sobre as interações entre o homem e seu meio. Esse programa considera a necessidade permanente de se conceber e aperfeiçoar um plano internacional de utilização racional e conservação dos recursos naturais da biosfera, do melhoramento das relações globais entre os homens e o meio ambiente. Busca o entendimento dos mecanismos dessa convivência em todas as situações bioclimáticas e geográficas. Procura também compreender as repercussões das ações humanas sobre os ecossistemas mais representativos do planeta.

As reservas da Biosfera são importantes pontos localizados para a pesquisa científica e desempenham importante papel na compatibilização da conservação dos ecossistemas com a busca permanente de soluções para os problemas das populações locais. Sua principal função: criar oportunidades para que as populações que vivem dentro ou perto das reservas desenvolvam relacionamento equilibrado com a natureza e, ao mesmo tempo, demonstrar para toda a sociedade as vias de um futuro sustentável.



O Comitê Brasileiro do Programa MaB - COBRAMAB é o colegiado interministerial, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e, a partir de 1999, responsável pela implantação do programa no Brasil, ao qual estão vinculadas as reservas da biosfera brasileiras. No Brasil a primeira Reserva da Biosfera, criada em 1992, foi para salvar os remanescentes de Mata Atlântica. O Programa Internacional Homem e a Biosfera - MaB aprovou em outubro de 1993 dois outros projetos propostos pelo Brasil: a Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, integrada com a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, e a Reserva da Biosfera do Cerrado do Distrito Federal.

A Serra do Espinhaço foi reconhecida como Reserva da Biosfera em 27 de junho de 2005, por ser uma espécie de divisor de águas de extrema importância do Brasil Central, por ter espécies de fauna e flora endêmicas e por ser uma das maiores formações de campos rupestres do Brasil. Além disso, o Espinhaço é considerado uma das regiões mais ricas e diversas do mundo. A extensão da área – mais de três milhões de hectares – e sua importância biológica, geomorfológica e histórica justificam a adoção de medidas urgentes para a conservação de todo o complexo montanhoso.

O trabalho do GIPE é contribuir no desenvolvimento de estudos mais detalhados sobre as transformações sócio-espaciais na Reserva da Biosfera do Espinhaço e suas conseqüências para as comunidades locais e para o meio ambiente. Nossos estudos e pesquisas se concentram em quatro áreas de interesse, sendo elas: Unidades de Conservação, Geoprocessamento, Conhecimento Sócio-Ambiental, Estudo e Dinâmica das Paisagens



Para saber mais:
Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço